segunda-feira, 25 de maio de 2009

BOMBEIROS NÃO ENTRAM EM FAVELAS

Equipe do SAMU não atende pacientes em favelas, quem afirma são os moradores, seja via cartas e ofícios as autoridades competentes, que estamos publicando aqui neste espaço, seja via imprensa como por exemplo essa Reportagem Publicada em 25/11/2008 às 23:11.

Moradores denunciam que equipes do Samu se recusam a atender pacientes em favelas do Rio
Antero Gomes - Extra

RIO - Os problemas envolvendo o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não se restringem à Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio. No último domingo, o porteiro Severino Ramos Dias, de 53 anos, morreu após esperar por uma ambulância durante 50 minutos.

Um drama que se repete em comunidades carentes, onde moradores denunciam que, em alguns casos, o serviço nem chega, mesmo depois de pedidos insistentes.

O EXTRA encontrou pelo menos quatro casos de pessoas que, nos últimos dias, ligaram para o telefone 192 (número do Samu) e pediram a ajuda de uma ambulância, mas, depois de horas de espera, tiveram que ir por conta própria a hospitais do Rio.

- Moro na entrada da Favela da Galinha, no Engenho da Rainha. No sábado, acordei, às 7h, com dor no peito. Liguei para o 192. Por volta de 13h, o atendente retornou, dizendo que a ambulância estava na entrada da favela e não poderia ir até a minha casa, porque alguém disse para eles que "era melhor não entrar" - contou uma zeladora de 48 anos.

Quem passou pela mesma situação foi Luís Carlos Souza Rodrigues, de 56 anos, morador de Senador Camará. Segundo sua filha, a operadora de telecomunicações Mônica Rodrigues, de 33, na última quinta-feira, Luís passou mal com pressão alta e fortes dores no estômago.

- Eles recomendaram, primeiro, que levasse meu pai a uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento). Perguntei se o Samu era de enfeite. Após insistir, eles foram até uma praça, a cinco quarteirões da casa do meu pai. Eles pediram que eu o levasse até eles - disse Mônica.

A operadora de telecomunicações não vê motivos para a recusa do Samu, já que a casa do pai não fica exatamente em uma favela em Senador Camará. Segundo ela, o atendente do serviço teria dito que a ambulância não podia mais entrar no local.

Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, o problema se deve ao fato de as ambulâncias terem equipes com bombeiros fardados, que teriam medo de entrar em áreas do tráfico.

BOMBEIROS TEM MEDO DE ENTRAR NAS FAVELAS...ENQUANTO ISSO A POPULAÇÃO MORRE ESPERANDO O ATENDIMENTO...QUE NUNCA CHEGA....

2 comentários:

Unknown disse...

Inefelizmente essa é triste e dura realidade, pois existem lugares na zona Oeste onde não está sendo assistido pelo projeto por ser um lugar carente ou seje comunidade...será que as pessoas de baixo pode e que infelizmente moram em locais considerados de risco tem que ficar sem atendimento médico???? será???? é preciso rever esse conceito....

Unknown disse...

Sou CB BM e a samu sobe nas comunidades sim,talves com algumaresistencia ,mas se for pedido o nome e patente do atendente e for caso de emergencia vc pode posteriormente ir a delegacia e prestar queixa de omisão de socorro com o nome e patente do autor fica muito mais fácil.basta que o povo saiba seus direitos e como proceder!

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